RS: Governador se antecipa e corre atrás da Shein para parceria pioneira

Estima-se atualmente que o faturamento da empresa no Brasil chegue a R$ 2 bilhões, o que deve ser ampliado com a operação nacional.

Reunião aconteceu na sede do Governo do RS | MAURÍCIO TONETTO/ DIVULGAÇÃO/JC
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Com a expectativa da nacionalização de parte da produção da Shein já neste ano, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), se antecipou e reuniu-se com membros da gigante chinesa na última segunda-feira, 15 de maio. O encontro foi conduzido com objetivos muito claros: a possível aproximação entre o Estado e a empresa de vestuário, no intuito de abarcar investimentos

Na reunião, Leite teve a companha da deputada federal Any Ortiz (Cidadania-RS), que articulou a agenda, além do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo. Entre os encaminhamentos do diálogo, está o compromisso de novas reuniões que versarão para a identificação do potencial de parcerias entre a Shein com a indústria da moda gaúcha. "A marca reconheceu a qualidade dos fornecedores gaúchos. Além disso, o Rio Grande do Sul é um ponto estratégico em relação a outros países da América Latina, como Uruguai e Argentina. Seria importante trazer parte do investimento da empresa para cá", sinalizou em entrevista à imprensa a deputada Any Ortiz. 

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A parlamentar ainda complementou

"Fiquei feliz em poder intermediar a reunião, mostrar o potencial das nossas indústrias nos setores de couro, calçados, malhas e roupas íntimas para que possam estar no radar da empresa e fazer parte da prospecção". 

O plano da Shein no Brasil

A Shein, gigante chinesa de e-commerce, planeja abrir mais quatro lojas no Brasil até o final deste ano de 2023. A estratégia faz parte do ousado plano de expansão da empresa no país, que prevê também a construção de uma fábrica com perspectiva de gerar até 100 mil empregos.

No ano passado, a Shein inaugurou sua primeira loja no formato pop-up no Shopping Vila Olímpia, em São PauloO fundador da empresa, Chris Xu, esteve no Brasil no final de 2021 e se reuniu com grandes fornecedores de roupas do varejo de moda brasileiro.

A companhia também contratou em 2022 o ex-Shopee Felipe Feistler para ser o gerente-geral da operação brasileira. Feistler, que era responsável pelo comércio eletrônico na América Latina na Shopee, será o responsável pelo plano de expansão da Shein no Brasil.

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Com a abertura de mais lojas físicas, a Shein busca ampliar sua presença no mercado brasileiro e consolidar-se como uma das principais referências em moda e-commerce no país. Estima-se atualmente que o faturamento da empresa no Brasil chegue a R$ 2 bilhões, o que deve ser ampliado com a operação nacional.



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