Sextou! E bem mais cedo nas empresas que adotam a 'Short Friday', o meio expediente às sextas

Essa prática permite que os funcionários encerrem o expediente mais cedo, antecipando o início do final de semana

O que é 'Short Friday'? | Reprodução
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A tendência global de adotar uma semana de quatro dias está ganhando terreno no Brasil, com algumas empresas já implementando a chamada "Short Friday" (sexta-feira curta). Essa prática permite que os funcionários encerrem o expediente mais cedo, antecipando o início do final de semana.

Segundo um levantamento realizado pela consultoria Mercer Marsh Benefícios com 850 empresas no primeiro semestre de 2023, 78% delas oferecem alguma forma de flexibilidade no trabalho. Dentro desse grupo, 13% adotam a "Short Friday".

Empresas pioneiras nessa prática incluem a farmacêutica Bayer, que introduziu o modelo em 2011, permitindo que os funcionários encerrem o expediente às 13h30, podendo iniciar até duas horas mais tarde. A Bloomin’ Brands, responsável por marcas como Outback e Abbraccio, implementou a "Short Friday" em 2015, inicialmente durante o verão, e desde 2019 o benefício é estendido para o ano todo.

Positivamente o desempenho dos funcionários

Rosimeire Muricy, superintendente de consultoria da Mercer Marsh Benefícios, destaca que a flexibilidade no trabalho influencia positivamente o desempenho dos funcionários, pois eles se sentem mais valorizados e realizados.

Empresas como a Bayer relatam experiências positivas com a "Short Friday", destacando um retorno dos colaboradores extremamente favoráveis. Além disso, muitos funcionários aproveitam o tempo extra para cuidar de si mesmos, realizar tarefas pessoais e fortalecer o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Não é uma regra geral

Embora a prática seja adotada por algumas empresas, ainda não é uma regra geral. Na maioria dos casos, a jornada de trabalho é reduzida sem desconto salarial, respeitando a legislação brasileira, que permite a compensação de horários e a redução da jornada mediante acordo ou convenção coletiva.

O estudo da PageGroup revela que 70% dos trabalhadores brasileiros consideram uma jornada adaptável à rotina como o segundo fator mais importante para a flexibilidade no emprego. Empresas como L’Oréal, que implementou a redução de jornada semanal desde 2021, observam benefícios, pois funcionários mais felizes e motivados contribuem para um ambiente de trabalho mais positivo. No entanto, a disponibilidade desse benefício ainda é restrita a certas funções e setores dentro das empresas.

Para mais informações, acesse MeioNorte.com

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