Veja as 25 cidades mais ricas do Brasil; capital nordestina perto do top10

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na sexta-feira (15) dados que apontam mudanças significativas nos Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios brasileiros entre 2020 e 2021. Maricá (RJ) lidera os ganhos de participação, seguido por Saquarema (RJ), Niterói (RJ), São Sebastião (SP) e Campos dos Goytacazes (RJ). Por outro lado, São Paulo (SP) registrou a maior queda, seguido por Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS).

No ranking dos 25 municípios com maior participação no PIB, Maricá (RJ) e Itajaí (SC) entraram, enquanto Sorocaba (SP) e Uberlândia (MG) saíram.

Luiz Antonio de Sá, analista de Contas Regionais do IBGE, destaca que os resultados refletem a recuperação econômica de capitais e regiões fortemente impactadas pela pandemia. Apesar do aumento nominal em 2021, a participação desses municípios no PIB ainda não atingiu os patamares de 2019.

O bom desempenho de Maricá (RJ) é atribuído à extração de petróleo e gás, enquanto as cidades que perderam participação foram influenciadas pelos Serviços, como atividades financeiras, administração pública e atividades profissionais, científicas e técnicas.

Em 2021, 11 municípios representaram cerca de 25% do PIB nacional e 16,6% da população brasileira. No entanto, as 87 cidades com os maiores PIBs representaram aproximadamente 50% do PIB total e 36,7% da população, indicando uma distribuição mais equilibrada em comparação com 2002, quando apenas quatro municípios somados representavam cerca de ¼ da economia nacional.

Os municípios que responderam por cerca de ¼ do PIB em 2021 foram São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Manaus (AM), Curitiba (PR), Osasco (SP), Maricá (RJ), Porto Alegre (RS), Guarulhos (SP) e Fortaleza (CE).

Ao longo das últimas duas décadas, observa-se mudanças no ranking, com ascensão de cidades como Manaus (AM), Curitiba (PR), Osasco (SP), Maricá (RJ), Porto Alegre (RS), Guarulhos (SP) e Fortaleza (CE), indicando uma dinâmica em constante evolução nos centros econômicos regionais do país.