Guerra Israel-Hamas bombardeia hospitais e sacrifica bebês prematuros

A situação é crítica para pelo menos 36 bebês que estão em risco de morte, sendo transferidos para camas improvisadas após a remoção das incubadoras

Cenário de guerra | Reprodução
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Autoridades de saúde enfrentam uma situação crítica dentro do maior hospital de Gaza, o Al Shifa, enquanto rejeitam as alegações de Israel de prestar auxílio na evacuação de bebês e outros pacientes. Os combates prosseguiram nas proximidades do hospital durante a madrugada desta segunda-feira (13), deixando as incubadoras ociosas, sem eletricidade, e com escassez de medicamentos, alimentos e água.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que o hospital Shifa está sem água há três dias e já não opera como uma instituição de saúde. O último gerador ficou sem combustível no sábado, resultando na tragédia que tirou a vida de três bebês prematuros e quatro outros pacientes, conforme relatado pelo Ministério da Saúde de Gaza.

A situação é crítica para pelo menos 36 bebês que estão em risco de morte, sendo transferidos para camas improvisadas após a remoção das incubadoras. Entre os 36 hospitais de Gaza, 20 estão paralisados.

Militares israelenses afirmam ter entregado 300 litros de combustível perto do hospital Shifa durante a noite para alimentar um gerador de emergência responsável pelas incubadoras. No entanto, um porta-voz do Ministério da Saúde, Ashraf al-Qidra, contestou, afirmando que o combustível não seria suficiente para manter o gerador operacional por mais de uma hora, classificando a ação como "zombaria para com os pacientes e as crianças".

A ONU informa que três enfermeiras perderam a vida em Al Shifa, e o número total de mortos na Faixa de Gaza não é atualizado desde a última sexta-feira, devido às crescentes dificuldades de comunicação.

Enquanto os conflitos na região sul atingem o coração da cidade de Gaza, uma escalada adicional ocorreu ao longo da fronteira norte no domingo (12). O Hezbollah, financiado pelo Irã, intensificou os ataques contra as tropas israelenses, envolvendo foguetes, drones ofensivos e mísseis antitanque. Israel, pela primeira vez, realizou ataques 40 quilômetros dentro do território libanês, mirando um lançador de mísseis terra-ar iraniano SA-67 usado pelo Hezbollah para derrubar drones.

Além disso, os Estados Unidos lançaram ataques na Síria no domingo, em resposta a ataques contra pessoal americano na região, de acordo com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.

Para mais informações, acesse MeioNorte.com

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