Cid muda de estratégia e passa a incriminar Bolsonaro no caso das joias

O advogado do tenente argumentou que a obediência a um superior militar pode afastar qualquer culpabilidade atribuída a Cid

Tenente-coronel Mauro Cid - ex-funcionário de Bolsonaro | Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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Diante das revelações da Polícia Federal (PF) sobre um possível esquema de venda ilícita de joias destinadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid adotou uma nova estratégia de defesa que sugere a potencial responsabilidade de Bolsonaro no caso.

Essa mudança de abordagem foi observada pelo advogado criminalista Cezar Bitencourt, que assumiu a defesa de Cid após sua segunda troca de advogado em três meses. Segundo informações do jornal O Globo, a ênfase na formação militar do tenente-coronel, destacando sua "obediência hierárquica", tem sido um ponto crucial na estratégia de defesa.

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Bitencourt enfatizou que a escolha de Cid, como seu chefe, pelo próprio Bolsonaro foi baseada na confiança de que o militar sempre seguiu ordens. Devido a sua formação no Exército, Cid priorizou o respeito à liderança e à hierarquia. O advogado argumentou que a obediência a um superior militar pode afastar qualquer culpabilidade atribuída a Cid.

A legislação que rege as operações das Forças Armadas estabelece que o presidente é o "chefe supremo" do Exército, Marinha e Aeronáutica, exercendo seu comando por meio dos órgãos do Alto Comando.

Defesa de Bolsonaro

Em resposta a essas declarações, Paulo Bueno, advogado de Jair Bolsonaro, entrou em contato com o escritório de Bitencourt para agendar uma reunião.

No contexto jurídico atual, o tenente-coronel encontra-se detido desde maio como parte da investigação conduzida pela PF, que explora possíveis falsificações em certificados de vacinação contra a Covid-19 pertencentes ao ex-presidente e seus familiares.

Após ser procurado pela família de Cid, Bitencourt buscou acesso aos inquéritos relacionados ao caso junto ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Recentemente, o advogado se dirigiu ao Batalhão de Polícia do Exército em Brasília, onde Cid está detido. Além de conversar com o militar, Bitencourt planeja se reunir com o general Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens, em busca de mais informações sobre o caso.

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