O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) validou nesta quinta-feira (22), de forma unânime, a decisão do ministro Benedito Gonçalves que proibiu que o presidente Jair Bolsonaro use em sua propaganda à reeleição imagens do discurso proferido na sacada da embaixada brasileira em Londres, no domingo (18).
Bolsonaro viajou ao Reino Unido para o funeral da rainha Elizabeth II, mas usou a passagem pela Embaixada do Brasil em Londres para fazer um discurso com tom eleitoral a apoiadores brasileiros no local.
Na ação, a candidata do União Brasil à Presidência, Soraya Thronicke, afirmou que Bolsonaro tem se “notabilizado pela utilização de eventos a que comparece na condição de chefe de Estado, custeados com recursos públicos e inacessíveis aos demais candidatos, com posterior divulgação em meios oficiais e redes sociais de campanha, para promoção de sua candidatura à reeleição”.
Para Gonçalves, que é o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, o uso da embaixada foi indevido. "Os elementos presentes nos autos são suficientes para concluir, em análise perfunctória, que o acesso à Embaixada, por força do cargo de Chefe de Estado, foi utilizado em proveito da campanha. A repercussão do vídeo na internet, com mais de 49.000 (quarenta e nove mil) visualizações, demonstra que o alcance do ato não se restringiu ao pequeno grupo presente ao local”, afirmou na decisão liminar (provisória).
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