Fuga de presos no sistema federal 'foi a única e será a última', diz Lewandowski

Ministro da Justiça participou de audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara. Ele apontou uma série de falhas na penitenciária do RN, como 'relaxamento da vigilância'.

Fuga de presos de Mossoró 'será a última' dos presídios federais, diz Lewandowski | Reprodução
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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira (16) que a fuga dos dois detentos do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) "foi a única e será a última" do sistema penitenciário federal.

Ele deu as declarações durante uma audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara. Ao comentar a fuga de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento em fevereiro, o ministro disse que várias falhas no estabelecimento prisional permitiram que a dupla escapasse, como o "relaxamento da vigilância".

Rogério e Deibson ficaram 50 dias foragidos e foram recapturados em Marabá, no Pará, a mais de 1,5 mil quilômetros de Mossoró.

"Projeto antiquado, obsoleto. É uma prisão que tem mais de 20 anos, uma penitenciária antiquíssima em que os padrões de segurança talvez não fossem tão rigorosos como hoje se exigem nas novas penitenciárias", disse.

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"Houve a fadiga do material, houve sim relaxamento da vigilância, houve quebra dos protocolos de segurança, as revistas diárias não foram feitas, vários equipamentos falharam, estavam fora de uso, obsoletos, como videocâmeras, luzes. Não havia as muralhas em torno de presídios, porque isso é normal, todo presídio é cercado de muralhas", completou o ministro.



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