General aplaude decisão do TSE em tirar Forças Armadas da fiscalização eleitoral

“Achei muito boa! Não deveríamos estar nisso“, justificou Tomás Paiva seu posicionamento

Tomás Paima e Lula | Ricardo Stuckert/PR
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O comandante do Exército, general Tomás Paiva, elogiou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de retirar as Forças Armadas da lista de entidades responsáveis pela fiscalização das urnas eletrônicas. Em uma entrevista concedida nesta quarta-feira (27), o general expressou sua aprovação pela medida, classificando-a como muito positiva. Ele destacou que o Exército já havia manifestado sua oposição à participação nesse processo, afirmando que não via necessidade para tal envolvimento.

“Achei muito boa! Era consenso antes que não deveríamos estar nisso. Não havia necessidade”, afirmou o general.

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Por outro lado, o ministro da Defesa, José Múcio, foi mais sucinto em seus comentários sobre a exclusão dos militares. Ele simplesmente mencionou que se tratou de uma decisão da Justiça e observou que não havia mais necessidade da participação das Forças Armadas, ressaltando que sua colaboração ocorreu a pedido.

A inclusão das Forças Armadas na lista de entidades fiscalizadoras das eleições ocorreu em 2021, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que na época presidia o TSE. No entanto, essa participação passou a ser questionada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que levantaram dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas, gerando desconfiança em relação à integridade do processo eleitoral.

A exclusão das Forças Armadas da lista foi aprovada em uma sessão do TSE realizada na terça-feira (26). O ministro Alexandre de Moraes, relator da mudança, argumentou que não havia mais necessidade da participação das Forças Armadas, considerando que sua presença não se mostrou eficaz nem compatível com as funções constitucionais e legais das Forças Armadas. Além disso, o TSE também excluiu o Supremo Tribunal Federal da lista, justificando que a presença de três ministros da Corte na Justiça Eleitoral tornava sua participação desnecessária.

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