Michelle Bolsonaro sente acusação de furto e diz que estofado saía na roupa

A ex-primeira dama disse que seu administrador foi expulso sob escolta e que todos os seus funcionários também foram convidados a sair.

Michelle Bolsonaro no centro da polêmica dos móveis desaparecidos | Isac Nóbrega/PR
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Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama do Brasil, concedeu uma entrevista ao canal CNN na segunda-feira (17) para se defender de acusações de furto e deterioração de mobiliário do Palácio do Alvorada. Ela afirmou que, quando seu marido, Jair Bolsonaro, assumiu o comando do Executivo em 2019, o mobiliário já estava desgastado e que, ao sentar-se em algumas poltronas, o estofado saía inteiro na roupa.

Ela também confrontou a acusação da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) do governo Lula, que afirmou que 83 mobílias não foram localizadas após a troca de gestão presidencial. Michelle afirmou que não há "absolutamente nada" de verdadeiro nessa afirmação e que, se soubesse que seria acusada de furto e deterioração de mobília, "teria filmado" o estado dos móveis em 2019.

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A ex-primeira-dama também alegou que não houve transição adequada, e que se tivessem tido uma troca de gestão apropriada, não haveria dúvidas sobre o estado do mobiliário do Palácio quando eles chegaram.

“Me acusam de furto, mas o que faltou foi uma transição”, disse.  Michelle pontuou para o canal CNN que seu administrador foi expulso sob escolta e que todos os seus funcionários também foram convidados a sair. “Se tivesse tido uma troca, uma conversa, não haveria dúvidas sobre onde estava e qual o estado do mobiliário do Palácio quando nós chegamos.”

Michelle disse que os funcionários que trabalham no Palácio da Alvorada disseram que a situação dos móveis era ruim e que não havia enxoval, então ela decidiu usar suas próprias coisas ao invés de abrir uma licitação para adquirir novos bens. Segundo ela, o setor de patrimônio cuida de toda a mobília do Palácio da Alvorada, e que é possível mudar a decoração e mover a mobília, mas tudo é demorado e burocrático e está registrado.

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Ela também afirmou que quem explicou esses procedimentos para ela foi a outra ex-primeira-dama que deixava a casa, Marcela Temer. Marcela teria explicado que existia a possibilidade de "deixar a casa mais com a nossa cara" na área íntima, localizada na parte superior do Alvorada. Segundo Michelle, o enxoval de cama datava do governo de Fernando Henrique Cardoso, que deixou o poder em 2003.



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