Parlamentares petistas rebatem críticas de Zema direcionadas ao governo Lula

O governador de Minas demonstrou sentir saudade da gestão excludente de Jair Bolsonaro

Parlamentares filiados ao PT | Bruno Spada/Câmara dos Deputados/Luiz Santana/ALMG
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Em uma entrevista da série "EM Minas", transmitida pela TV Alterosa no último sábado (16), o governador ultraliberal de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), novamente, disparou críticas à administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Zema alegou que o governo federal atual não demonstra "responsabilidade" em relação aos gastos públicos e sugeriu que a economia do país estaria em uma situação mais favorável caso Jair Bolsonaro (PL) tivesse sido reeleito no ano passado.

O governador mineiro também fez duras críticas à gestão estadual, insinuando-a de favorecer empresários e, consequentemente, sobrecarregar a população com os ônus financeiros. Zema declarou: "O que ele faz aqui em Minas Gerais? Alivia para os amigos [empresários] dele e a conta fica para o povo, que fica sem investimento. É o governo Zema, o governo dos ricos. Lá em Brasília [no Congresso Nacional], o Novo sempre vota contra os trabalhadores e sempre a favor dos ricos".

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Resposta da base aliada do governo

Líderes políticos reagiram às declarações de Zema. A deputada Beatriz Cerqueira (PT-MG) acusou o governo ultraliberal de se basear em "marketing político" e de adotar políticas que beneficiam os ricos, em contraste com a busca de Lula por incluir os mais desfavorecidos no orçamento.

Além disso, Cerqueira descreveu como um "governo dos privilégios" que se mantém desconectado da realidade e adota práticas contraditórias. A deputada destacou diversas iniciativas do governo Zema no estado ao longo deste ano, incluindo o reajuste salarial para todo o primeiro escalão do Executivo, a implementação da Reforma Administrativa e a concessão de benefícios às locadoras de veículos.

"Estado não é para economizar. O Zema confunde a função do Estado com a função de uma empresa. A função do estado é prover políticas públicas de excelência com qualidade. A gente luta para que os serviços públicos aqui não acabem e não se tornem privados, ou seja, fonte de lucro do grupo de amigos do governador. O Zema tem um incômodo quando vê pobre no Orçamento", opinou.

O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) argumentou que Zema deve mudar sua abordagem e concentrar-se na governança do estado em vez de usar o governo como plataforma política pessoal.

"Há tempo para tudo. Agora é tempo de governar. Ele tem a responsabilidade de governar o futuro de Minas nesses próximos quatro anos. Ele quer fazer do governo um palanque para os projetos pessoais, prejudicando todos os mineiros, isolando Minas mais uma vez", rebateu.

"Independentemente da postura dele de buscar isolar o estado, nós não vamos permitir. Muito pelo contrário, nós queremos cada vez mais assumir a responsabilidade de estar governando o Brasil junto com o presidente Lula e buscando enfrentar todos os principais gargalos de Minas, pois, de certa forma, no passado, o governo teve muita dificuldade também, porque o Aécio Neves tinha a mesma postura que Zema tem. Em vez de buscar a integração e parceria para resolver as principais demandas de Minas, se preocupava com a candidatura à Presidência da República", completou.

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