Cunhado afirma que adolescentes foram mortos por João Paulo e primo

A perícia detectou que foram encontrados vestígios de sangue na caminhonete do empresário João Paulo de Carvalho.

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A polícia segue investigando e colhendo depoimentos sobre o caso dos adolescentes Luian Ribeiro de Oliveira, de 16 anos e Anael Natan Colins, de 17 anos, assassinados em novembro de 2021.

De acordo com informações do Bom Dia Meio Norte, um novo depoimento teria causado um desdobramento do caso. Isso porque o cunhado do empresário João Paulo de Carvalho Gonçalves Rodrigues, de 35 anos, teria dito à polícia que as vítimas foram mortas pelo João Paulo e por Guilherme de Carvalho, seu primo e filho do advogado Francisco das Chagas Sousa, idoso de 70 anos apontado inicialmente como autor do crime.

A polícia ainda tenta entender a dinâmica do crime. A perícia detectou que foram encontrados vestígios de sangue na caminhonete de João Paulo. Ainda segundo informações, o empresário tem uma arma e não entregou essa arma para a investigação.

Morte de adolescentes ainda segue sob investigação da polícia - Foto: Arquivo Pessoal

No último dia 26 de janeiro, o delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko afirmou em entrevista ao programa que João Paulo disse em depoimento que o seu tio, Francisco das Chagas, teria imobilizado os garotos e ligado para ele levar o carro até o local. 

“Ele diz que recebeu o telefonema do tio dele que mora vizinho a casa de shows que os jovens estavam, quando chegou lá teria encontrado esses menores já imobilizados, o tio dele pediu o carro que já estava estacionado e disse que ia ‘resolver o assunto’, o João Paulo viu os menores e entregou o carro. Segundo ele, Francisco das Chagas saiu com esses menores amarrados dentro do veículo e teria os executado”, declarou. 

João Paulo nega que tenha matado adolescentes e joga autoria para o tio - Foto: Reprodução

Ainda segundo Luccy Keiko, o tio do empresário, teria se dirigido ao Departamento de Homicídios e confessado toda a autoria. 

“O tio dele compareceu juntamente com o filho dele e lá foram ouvidos individualmente e confirmaram toda a história dita pelo João Paulo. Na narrativa do empresário, ele acha que por supostamente não ter ido ao local da execução, não teria cometido crime, que apenas o tio dele teria cometido, mas não é assim. Ele alega que teriam tentado chamar a polícia, mas não conseguiu, só que nada justifica a barbaridade desse crime, inclusive como ele próprio falou, eles estavam imobilizados , foi algo muito frio”, informou.



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