Perícia faz reconstituição do acidente envolvendo advogado Marcus Nogueira

A perícia realizou na noite de segunda-feira, 13 de dezembro, a reconstituição do acidente que envolveu o advogado Marcus Vinicius Nogueira que deixou uma pessoa morta e outras três feridas, dentre elas, um bebê de oito meses.

Trechos das avenidas Higino Cunha e Odilon Araújo, próximo ao Mercado da Piçarra, foram fechados para a realização dos trabalhos. A perícia busca identificar a velocidade dos dois carros e se houve invasão de sinal fechado. 

O acidente ocorreu no último dia 02 de dezembro e deixou um homem identificado como Raimundo Nonato da Silva Oliveira, de 53 anos, morto e um bebê de oito meses ainda se encontra internado em estado grave no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

Perícia usou carros com modelos iguais aos do acidente para realizar a reconstituição - Foto: Reprodução

Foram utilizados carros da mesma marca e modelo para que o trabalho fosse realizado e pudesse ser feito o laudo do acidente. “Nós temos as imagens e essas imagens vão ser utilizadas pelos peritos que foram listados nessa requisição para poder tirar algumas dúvidas, dentre elas a velocidade média dos veículos envolvidos, existência ou não de imprudência de ter invadido o sinal vermelho, a dinâmica do acidente. É só mais uma coleta de informações que vai ser dada pelo laudo pericial e que vai juntar com as demais que a gente já tem para vermos a existência ou não de crime, se tem qual é”, informou o delegado Luiz Guilherme, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

O diretor geral do Departamento de Polícia Técnico-Científica, Antônio Nunes Pereira, declarou que o procedimento é feito para esclarecer os fatos. “Nós temos aqui mais de 20 peritos da área de física, a intenção é de verificar através de comparação de movimentos de imagens que se tem, de vídeos, de dinâmica no próprio local. Vamos comparar o veículo em movimento comparando videos anteriores com os produzidos hoje, mas também questão de luminosidade, de semáforo, frenagem de forma que a gente possa entender o que aconteceu. A perícia depende muito das provas que ela consegue coletar, mas olhando pra trás  em termos de percentuais a gente se aproxima dos 100%, a gente consegue entender muita coisa, entendemos que há boa chances de se conseguir esclarecer os fatos. A perícia só segue as provas, para nós todo mundo é inocente até que se prove o contrário”, finalizou.

Objetivo do trabalho era identificar a velocidade dos carros e se houve invasão de sinal vermelho - Foto: Reprodução

Trabalho da perícia fechou as avenidas para a reconstituição - Foto: Reprodução

Antônio Nunes, diretor geral, coordenou o trabalho no local - Foto: Reprodução