Ex-Chelsea revela que sobrinho matou terroristas durante ataque em Israel

O ex-jogador Yossi Benayoun, que atuou pelo Liverpool e Chelsea, compartilhou uma história dramática que sua família vivenciou durante o conflito em Israel. Atualmente no cargo de diretor técnico na Federação Israelense de Futebol, o ex-meia relatou que seus parentes foram alvo de um ataque e tiveram suas vidas salvas graças à ação heroica de um de seus sobrinhos.

“Estou em choque. Foi um grande milagre. Vivi o dia mais difícil da minha vida. Já tinha aceitado o fato de que todos estavam mortos. Mas então um milagre aconteceu graças ao meu heroico sobrinho”, descreveu Benayoun ao "Ynet Sport".

De acordo com a publicação, os familiares do ex-atleta vivem em Kibutz Be'eri, região próxima à Faixa de Gaza, que sofreu com os ataques terroristas do Hamas. Os parentes foram atacados, seu cunhado, Sharon Babo, foi atingido por um disparo na perna e precisou se esconder em um campo para evitar ser capturado e executado pelos invasores.

Ex-Chelsea revela que sobrinho matou terroristas durante ataque em Israel (Foto: Reprodução/Reuters)Um dos sobrinhos de Benayoun, Shaked, teria evitado que outros membros da família se tornassem alvos, matando três dos quatro invasores, conforme relatado pelo jornal. O familiar é membro da Brigada Golan, uma das forças de defesa de Israel. O sobrevivente do Hamas teria tentado atacar os demais familiares com uma granada, mas a família de Benayoun conseguiu escapar através do telhado.

No auge do ataque, Benayoun relatou ter recebido uma mensagem angustiada de seu sobrinho, que pedia ajuda desesperadamente. O parente do ex-jogador teria dito: "Por favor, salve-nos".

Os combates na Faixa de Gaza tiveram início no sábado, quando o grupo extremista Hamas lançou ataques contra Israel em várias frentes, incluindo por terra, mar e ar. Os invasores sequestraram e mataram civis e militares israelenses, levando Israel a declarar guerra e realizar bombardeios em Gaza. O conflito ainda continua na região, com aproximadamente 1.300 vidas perdidas até o momento.

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