Nesta segunda-feira, Israel declarou ter retomado o controle das áreas circundantes da Faixa de Gaza, após um ataque por parte do grupo armado Hamas, que ocorreu há dois dias. O porta-voz das forças militares de Israel informou que suas tropas estiveram envolvidas em confrontos em sete ou oito locais nas proximidades da Faixa de Gaza, com quatro divisões de combate posicionadas no sul do país. No entanto, a operação para restabelecer a segurança na região levou mais tempo do que o inicialmente previsto.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 123 mil pessoas foram deslocadas internamente dentro da Faixa de Gaza como resultado deste conflito, e há relatos de escassez de alimentos na área.
O conflito, agora em seu terceiro dia, resultou em uma tragédia humanitária, com pelo menos 1.200 mortes registradas, sendo 700 em Israel, 493 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia, de acordo com o último balanço disponível.
Nos últimos dias, sirenes de alerta soaram em várias partes de Israel, incluindo cidades importantes como Tel Aviv e Jerusalém. Os ataques atingiram edifícios e veículos, causando danos significativos em várias regiões do país.
Homens armados do Hamas penetraram no território israelense na região sul por meio de ataques terrestres, aéreos e marítimos. Relatos de agências internacionais indicaram que esses homens abriram fogo contra civis nas ruas, e dezenas de residentes israelenses foram levados como reféns para a Faixa de Gaza, com a imprensa local sugerindo que cerca de 100 pessoas podem ter sido sequestradas pelo grupo.
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