Conflito Israel-Hamas dispara preços do petróleo e ameaça economia global

O aumento impacta diretamente nos custos de produção e transporte, levando a aumentos nos preços dos bens e serviços, ou seja, em inflação alta

Preocupação econômica | Jonathan Raa/NurPhoto via Getty Images
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Nesta segunda-feira (9), os preços do petróleo registraram um aumento significativo impulsionados pelo conflito entre Israel e o grupo armado Hamas. Por volta das 9h (horário de Brasília), o valor do barril do tipo Brent, referência global, apresentou um acréscimo de 3,71%, sendo cotado a US$ 87,69. O barril do tipo West Texas Intermediate (WTI), utilizado como padrão para o mercado americano, também teve uma elevação de 3,72%, sendo negociado a U$ 84,30.

Antes do início dos conflitos, a cotação internacional da commodity estava em declínio. No final de setembro, o barril do tipo Brent atingiu a marca de US$ 97. Contudo, durante a semana entre 1º e 8 de outubro, o preço sofreu uma queda de 11%.

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A situação no Oriente Médio está gerando instabilidade entre os principais produtores globais de petróleo. Para o Brasil, um aumento substancial no preço do produto representa uma ameaça à inflação, o que poderia impactar imediatamente a trajetória de redução da taxa básica de juros do país, a Selic.

A Bolsa brasileira (B3) também foi afetada pelo conflito. Por volta das 11h, o Ibovespa, principal índice da B3, apresentava uma queda de 0,49%, atingindo os 113.612 pontos. Apesar da média em declínio, as ações diretamente ligadas ao setor petrolífero registravam um aumento durante a sessão. Isso foi evidenciado pelos papéis da Petrobras, que apresentaram uma elevação de 2% na manhã desta segunda-feira.

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