“Superapp” do BC promete diminuir burocracia bancária e expandir serviços do Pix

O aplicativo permite que clientes consultem saldos, façam pagamentos e contratem empréstimos de todas as instituições financeiras em um lugar só lugar

Aplicativo em desenvolvimento | Reprodução
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Na última segunda-feira (2), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, abordou novamente o desenvolvimento do "superaplicativo" bancário, parte da agenda do BC para digitalização e transparência do sistema financeiro. Este aplicativo, que se espera estar pronto em dois anos, busca consolidar em um único local informações de diversas contas bancárias, bem como operações como pagamentos (incluindo Pix), empréstimos e investimentos.

O aplicativo também será um comparador de juros, permitindo aos usuários consultar e comparar as taxas oferecidas por bancos e instituições financeiras para diferentes tipos de crédito e aplicações financeiras. A ideia é fornecer aos usuários a capacidade de escolher e contratar as opções mais vantajosas diretamente pelo aplicativo.

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Campos Neto explicou durante uma apresentação em São Paulo que, na parte de crédito e investimentos, o aplicativo fornecerá comparabilidade em tempo real. Ele enfatizou a visão de que, no futuro, os usuários terão apenas um aplicativo em seus celulares que, por meio do open finance, consolidará dados de todas as suas contas bancárias.

Outra funcionalidade destacada pelo presidente do BC é a capacidade de consultar em um único lugar as informações de todas as contas que a pessoa possui em diferentes instituições, permitindo que ela escolha de qual conta deseja efetuar um pagamento ou transferência.

O "agregador financeiro", como é oficialmente chamado pela entidade monetária, é a etapa final de uma série de inovações tecnológicas planejadas para os meios de pagamento e contas bancárias. Iniciativas anteriores incluem a implementação do Pix, a ampliação dos serviços do Pix, a internacionalização da moeda por meio do Pix, a implantação do "real digital" (Drex), e a possibilidade de usar o Pix para transações internacionais.

O Open Finance, ainda em fase de implantação gradual, permitirá o compartilhamento de informações entre bancos, intermediado e regulado pelo BC. Esse compartilhamento visa oferecer maior transparência e aumentar a competição entre as instituições financeiras. A autorização dos clientes será necessária para o compartilhamento de informações entre os bancos, podendo ser desabilitada ou habilitada a qualquer momento. A instituição pretende expandir essas funcionalidades para serviços como seguros e previdência.

Para mais informações, acesse MeioNorte.com



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