Nove funcionários da ONU foram mortos em ataques aéreos israelenses

Essa informação foi compartilhada pela diretora de comunicações da agência em uma declaração à Associated Press.

Hassan Eslaiah/AP | Palestinos caminham pelos destroços de construções destruídas na cidade de Gaza
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Desde o início dos ataques aéreos israelenses em Gaza no último sábado, no quinto dia de conflito no Oriente Médio, nove funcionários da agência das Nações Unidas dedicada aos refugiados palestinos perderam a vida. Essa informação foi compartilhada pela diretora de comunicações da agência em uma declaração à Associated Press. O número total de mortos no conflito já ultrapassa 2 mil.

Juliette Touma, porta-voz da agência, enfatizou a importância da proteção dos civis, mesmo durante conflitos, destacando que eles deveriam ser resguardados de acordo com as leis internacionais de guerra. Ela também mencionou que os ataques aéreos vitimaram funcionários da ONU em suas próprias residências.

Touma relatou que 18 escolas administradas pela agência, convertidas em abrigos, sofreram danos decorrentes dos bombardeios, e que a sede da organização na cidade de Gaza também foi atingida, embora sem causar vítimas.

Imagem mostra edifícios destruídos após ataques - Foto: Yahya Hassouna/AFP

Por outro lado, Israel anunciou que conseguiu destruir um avançado sistema de detecção de aeronaves desenvolvido pelo grupo Hamas, o que deve dificultar o monitoramento das atividades aéreas na Faixa de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel continuaram seus bombardeios na Faixa de Gaza, alvejando alvos relacionados ao Hamas. Entretanto, autoridades locais alegam que diversos alvos civis também foram atingidos. Nas últimas 24 horas, mais de 400 ataques foram registrados, sendo ao menos 200 somente nesta quarta-feira.

De acordo com informações do Hamas, um dos ataques israelenses atingiu a residência da família de Mohammad Deif, um dos líderes militares do grupo. O bombardeio resultou na morte do pai e do irmão de Deif, além de outros dois parentes. O paradeiro de Deif permanece desconhecido.

Até o momento, o conflito já causou a morte de 2.255 pessoas, incluindo dois brasileiros, Bruna Valeanu e Ranani Glazer.



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