Mulher é encontrada morta com sinais de agressão na zona sul de Teresina

A área foi isolada e o Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para realizar a remoção do corpo.

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Uma mulher, ainda não identificada, foi encontrada morta com marcas de agressões no rosto e na cabeça na região do bairro Brasilar, zona sul de Teresina. O corpo da vítima foi descoberto por uma pessoa que passava pelo local por volta das 6h deste sábado (10). 

O delegado Genival Vilela, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou em entrevista ao Meionorte.com que a vítima pode ter sido morta com um objeto contundente, como uma pedaço de madeira ou uma pedra.

“Ainda não identificamos a vítima, mas acredito que ela tenha entre 40 e 45 anos. Ela estava vestida, jogada no chão e com marcas de agressões espalhadas por todo o rosto”, comentou o delegado.

Genival Vilela mencionou que o agressor pode ter utilizado uma pedra ou pedaço de madeira, embora nenhum objeto relacionado ao crime tenha sido encontrado no local. A área foi isolada e o Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para realizar a remoção do corpo.

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O local onde o corpo foi encontrado é um caminho parcialmente fechado pela mata. Segundo o delegado, ainda não foram levantados suspeitos pelo crime e a pessoa que passava pelo local estava a caminho do trabalho e acionou imediatamente a Polícia Militar. O caso será investigado pelo Núcleo de Feminicídio do DHPP.

Aumento de casos de feminicídio

O Brasil registrou um aumento de 5% nos casos de feminicídio em 2022 em comparação com 2021, de acordo com dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Foram 1,4 mil mulheres mortas simplesmente por serem mulheres, o que equivale a uma a cada 6 horas, em média. Esse número é o mais alto já registrado no país desde a entrada em vigor da lei de feminicídio em 2015.

Essa tendência de alta contrasta com o número de homicídios que não têm relação com gênero, que foi o menor registrado na série histórica do Monitor da Violência e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Com 40,8 mil casos, o país teve 1% menos mortes em 2022 em comparação com 2021.



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