Bolsonaro diz que só a morte coloca um ponto final na sua atuação política

Além disso, o ex-presidente afirmou que estará “sempre à disposição” para ser uma alternativa política para o Brasil.

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Ex-presidente Jair Bolsonaro se coloca à disposição no cenário político | Alan Santos/Presidência da República
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No último sábado, 06 de maio, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) discursou durante a posse da deputada federal Rosana Valle como presidente do diretório de São Paulo do PL Mulher. Durante seu pronunciamento, Bolsonaro destacou que seu governo foi responsável por entregar uma economia bastante ajustada e que os números de 2022 são invejáveis, levando-se em conta a grande maioria de outros países.

Além disso, Bolsonaro afirmou que estará "sempre à disposição" para ser uma alternativa política para o Brasil e que "só a morte bota um ponto final" em sua trajetória. Ele ressaltou que enquanto isso não acontecer, continuará lutando pelo país.

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"Enquanto estivermos vivos, estaremos sempre à disposição para lutar pelo nosso país. Nós resgatamos muitos valores em nosso país, entre eles o patriotismo, o amor à pátria, a defesa da família, da propriedade privada, do legítimo direito à defesa, do livre comércio e muito mais. Continuaremos firmes e fortes nessa luta", declarou o ex-presidente.

Ainda não se sabe qual será o futuro político de Bolsonaro, mas suas declarações mostram que ele pretende continuar atuando na vida pública do país. O ex-mandatário responde a uma série de ações, inclusive, há uma bem adiantada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pode torná-lo inelegível. O processo em questão versa sobre uma reunião do então presidente com diplomatas, em que teria tentado descredibilizar o sistema de votação no país

Se Bolsonaro ficar inelegível, quem pode substitui-lo? 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está prestes a julgar uma ação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) que pode resultar na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de suposto crime eleitoral por convocar embaixadores para criticar, sem provas, o sistema de votação brasileiro. A decisão do TSE deve sair nas próximas semanas e, caso se confirme a inelegibilidade, três nomes são apontados como favoritos para substituí-lo.

O primeiro nome é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que além de comandar o Estado mais influente do país, foi ministro da Infraestrutura na gestão de Bolsonaro. Freitas é considerado mais contido que o ex-presidente, com uma postura mais amena que pode ajudá-lo a se aproximar dos eleitores de centro e daqueles que rejeitam o radicalismo político levantado por Bolsonaro.

Outro nome cotado é o do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que foi reeleito no último pleito e é considerado um fiel da balança nas eleições presidenciais. Zema é empresário, tem boa avaliação junto à população mineira e sempre apoiou Jair Bolsonaro. Assim como Freitas, é de um polo menos radical do que o ex-presidente.

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Por fim, a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro vem sendo inserida no meio político e é considerada uma possível candidata. Ela foi essencial no segundo turno da eleição passada na redução da vantagem de Lula para Bolsonaro e dialoga bem com o eleitorado evangélico. Michele tem uma postura mais amena e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, seria um dos entusiastas no seu ingresso na disputa majoritária.



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