Davi Alcolumbre recorre a Bolsonaro para conquistar cargo máximo no Senado

O senador se comprometeu a atuar contra Flávio Dino para convencer o ex-presidente a apoiá-lo

Davi Alcolumbre e Jair Bolsonaro (PL) | Daniel Marenco
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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), encontrou-se com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em busca de apoio para duas batalhas políticas fundamentais para sua sobrevivência no cenário político. As disputas em questão são a eleição para a prefeitura de Macapá em 2024 e a corrida pela presidência do Senado em 2025, que, embora distante, já movimenta potenciais candidatos.

O encontro entre Alcolumbre, Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, ocorreu na sede do partido, em Brasília, algumas semanas atrás, conforme apurado por fontes próximas às discussões. Até o momento, Bolsonaro não fez promessas concretas a Alcolumbre, mas o movimento do senador foi interpretado como um primeiro gesto de reaproximação.

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Em 2021, Alcolumbre irritou bolsonaristas ao atrasar a sabatina de André Mendonça na CCJ por 141 dias, dificultando a nomeação do procurador-geral da República, Augusto Aras, para o Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, agora, o senador busca o apoio de Bolsonaro, demonstrando que uma aliança pode ser benéfica para ambos.

Na eleição para a prefeitura de Macapá, Alcolumbre pretende lançar seu irmão, Josiel, para competir contra o atual prefeito, Dr. Furlan. O apoio de Bolsonaro é considerado crucial no estado, onde o ex-presidente obteve vitória nas eleições presidenciais de 2018 e 2022. Alcolumbre também almeja retornar à presidência do Senado em 2025, contando com o apoio da direita no Senado.

Para assegurar a simpatia dos bolsonaristas, Alcolumbre comprometeu-se a atuar nos bastidores contra o ministro Flávio Dino (PSB-MA), caso seja indicado por Lula para o STF. A oposição ao Planalto planeja tumultuar o processo para demonstrar alguma força, visando dificultar a indicação, embora seja improvável impedir qualquer nome escolhido por Lula.

Alcolumbre, conhecido por sua estratégia de "criar dificuldade para vender facilidade", atualmente detém sabatinas de indicados por Lula para o STJ, condicionando-as a demandas específicas. A assessoria do senador não se manifestou sobre o encontro com Bolsonaro, enquanto Costa Neto negou a realização da reunião.

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