Interpol mantém bolsonarista envolvido no 8/1 foragido

Oswaldo Eustáquio solicitou refúgio ao Paraguai em janeiro, obtendo o direito de permanecer no país provisoriamente até a decisão final sobre o caso

Lista de procurados | Montagem/MeioNorte
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A Polícia Federal (PF) informou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que ainda não conseguiu incluir o nome do militante bolsonarista Oswaldo Eustáquio na difusão vermelha da Interpol. Eustáquio está foragido de um mandado de prisão expedido pelo STF. O documento comunicando a situação foi enviado a Moraes em setembro, três meses após o ministro ter ordenado a inclusão de Eustáquio na lista. Até esta quarta-feira (6), o nome do bolsonarista permanece ausente da lista internacional de pessoas procuradas pela Justiça.

No comunicado enviado a Moraes em 18 de setembro, o coordenador-geral de Cooperação Policial Internacional da PF, Fábio Mertens, explicou que, apesar da decisão de Moraes em junho e de reforços nesse pedido, a Interpol ainda não havia inserido o nome de Eustáquio na lista vermelha. Mertens destacou que a PF tem realizado diversas e intensas ações para localizar Eustáquio, que está foragido desde dezembro, quando foi emitida a ordem de prisão por Alexandre de Moraes. Além disso, o delegado ressaltou que a Interpol não inclui na lista vermelha pessoas que solicitaram refúgio ou asilo político a outros países.

Oswaldo Eustáquio solicitou refúgio ao Paraguai em janeiro, obtendo o direito de permanecer no país provisoriamente até a decisão final sobre o caso. Essa condição impediu a PF de prendê-lo em uma operação em março. Em setembro, o Paraguai recusou conceder o status de refúgio ao bolsonarista, que deixou o país.

Ao ordenar a prisão de Eustáquio e sua inclusão na lista da Interpol, Moraes concordou com os pareceres da PF e da Procuradoria-Geral da República (PGR), apontando "fortes indícios" dos crimes de ameaça e abolição violenta do Estado Democrático de Direito por parte do militante.

Enquanto aguarda a inclusão na lista da Interpol, Moraes tem adotado medidas contra as contas bancárias da filha de 15 anos de Eustáquio. Isso ocorreu depois que o bolsonarista pediu doações em nome da jovem para contornar bloqueios impostos pelo ministro aos seus recursos. Moraes determinou o bloqueio de pelo menos duas contas da adolescente, que, na terça-feira (5), criticou o ministro, abriu uma nova conta e continuou solicitando doações à família.

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