Ministro do STF critica Hamas nas redes em viagem bancada por entidade israelense

A viagem dos juízes ao Oriente Médio, revelada no último dia 17, é financiada pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e pela ONG israelense StandWithUs

Ministro André Mendonça | Montagem/MeioNorte
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Na quarta-feira (24), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, integrante da comitiva de magistrados em viagem por Israel, utilizou sua conta pessoal no X (antigo Twitter) para divulgar uma mensagem crítica ao grupo terrorista Hamas. A viagem dos juízes ao Oriente Médio, revelada no último dia 17, é financiada pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e pela ONG israelense StandWithUs.

Mendonça, conhecido por sua presença discreta nas redes sociais, compartilhou em sua capa no X uma imagem com uma frase de protesto em hebraico contra reféns sequestrados pelo Hamas, destacando homens, mulheres, bebês e pessoas idosas ainda em cativeiro. A foto de perfil do ministro foi alterada para um registro em preto e branco com semblante pesaroso, em solidariedade às vítimas do grupo terrorista.

Ministro André Mendonça atualizou a capa e sua foto de perfil no X, antigo Twitter, com mensagem contra o grupo Hamas — Foto: Reprodução/XIndicação do ex-presidente

O magistrado, evangélico presbítero e indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com apoio do segmento religioso, é o único ministro do STF na comitiva. Apesar de ter sido pressionado por colegas a não participar, Mendonça decidiu integrar a delegação.

A viagem, que inclui membros de outros tribunais como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), busca compreender questões jurídicas, sociais e econômicas relacionadas ao conflito na região, por meio de agendas com as Forças de Defesa de Israel (IDF) e especialistas em geopolítica.

A imprensa entrou em contato com Mendonça para obter comentários, mas não recebeu resposta. Além disso, questionou o Itamaraty sobre a posição da diplomacia brasileira em relação à viagem dos ministros, mas não obteve retorno até o momento. Em entrevista à revista Veja em novembro, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, classificou as ações do Hamas como terrorismo, destacando a necessidade de respeitar o Direito Internacional e princípios humanitários nas reações das forças israelenses.

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