Sérgio Moro e esposa usam guerra Israel-Hamas para beneficiar imagem do casal

Apesar de não possuírem histórico de envolvimento ou interesse na questão Israel-Palestina, o casal Sérgio e Rosângela Moro, ambos do União Brasil, tem encontrado espaço para abordar politicamente os recentes ataques extremistas, utilizando suas redes sociais como plataforma.

Ambos têm direcionado alfinetadas a membros do governo brasileiro por sua suposta omissão em relação aos ataques, destacando os ministros Flávio Dino (Ministério da Justiça) e Sílvio Almeida (Ministério dos Direitos Humanos) como principais alvos de suas mensagens. Inclusive, o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), mesmo tendo condenado os ataques desde o início, não escapou do julgamento do casal. Julgamento esse que é fundamentado na ignorância em identificar os explícitos esforços do governo federal para resgatar os brasileiros do epicentro do conflito em Israel: a Faixa de Gaza.

Foto: ReproduçãoEnquanto Lula classificou os ataques como atos terroristas desde o primeiro dia, Rosângela Moro, em discurso na Câmara, insistiu em dizer que o presidente não o fez. Tal perspectiva tem sido ecoada em suas redes sociais, evidenciando um alinhamento crítico em relação à postura do governo brasileiro diante do conflito no Oriente Médio.

Resgate de brasileiros

A aeronave VC-2 (Embraer 190), utilizada pela Presidência da República, decolou na tarde de quinta-feira (12) em direção a Roma, na Itália, para repatriar 20 brasileiros que estão na Faixa de Gaza, território palestino na fronteira com Egito e Israel. O avião partiu da Base Aérea de Brasília (BABR) às 16h30 (horário de Brasília).

Será realizada uma parada técnica na Ilha do Sal, Cabo Verde. O pouso em Roma está previsto para as 6h (horário de Brasília) desta sexta-feira (13), onde aguardará autorização para pousar no Egito e resgatar os brasileiros. A aeronave tem capacidade de transportar até 40 passageiros.

Além dele, o presidente Lula prepara e envia outras seis aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), em missão emergencial, para resgatar os brasileiros em estado de vulnerabilidade na Faixa de Gaza. Ação essa que comprova o empenho da gestão federal de retirar com vida civis brasileiros do território conflituoso.

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