O ex-juiz Sérgio Moro, filiado ao União Brasil do Paraná, expressou temores quanto à continuidade de sua escolta particular oferecida pelo Senado, destinada a parlamentares que enfrentam ameaças. O Ministério Público Eleitoral (MPE) emitiu parecer favorável à cassação de Moro no processo em curso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná.
No início deste ano, uma trama orquestrada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) visava sequestrar Moro, sendo frustrada pela Polícia Federal (PF) em março. Nove membros da organização criminosa foram detidos sob suspeita de planejar o ataque.
Desde fevereiro, Moro conta com a escolta da Polícia Legislativa do Senado durante viagens e compromissos públicos. Além de fornecer segurança, a Polícia Legislativa desempenha atividades de inteligência para monitorar ameaças e evitar qualquer ato contra a integridade de senadores e seus familiares.
O Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Liberal (PL), legenda de Jair Bolsonaro, acusam Moro no TRE do Paraná de crimes como abuso de poder econômico, arrecadação e gastos eleitorais ilícitos, e mau uso dos meios de comunicação nas eleições de 2022. As ações, agora unificadas em um único processo, solicitam a cassação de Moro e sua inelegibilidade por oito anos.
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