Líder do PL minimiza delação de Mauro Cid e vê Bolsonaro como mina de votos

Costa Neto mantém um apostura confiante e diz que essa situação não terá impacto negativo nas próximas eleições

Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto | Divulgação/PL
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O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, adotou uma postura confiante em relação ao futuro político da sigla, apesar do recente acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Costa Neto afirmou que essa situação não terá impacto negativo nas próximas eleições e reiterou sua previsão de eleger mais de mil prefeitos no próximo ano.

"Com Bolsonaro à frente, o Mauro Cid não tem nada para falar de verba pública", declarou o presidente do PL em entrevista.

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O líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), compartilhou a mesma visão, destacando que qualquer tentativa de prejudicar o partido será em vão: "Qualquer covardia que fizerem, nosso presidente vai ser vítima", afirmou.

No entanto, o PL já enfrenta desafios na formação de suas candidaturas para as eleições municipais do próximo ano. Isso se torna evidente em São Paulo, onde o prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem buscado o apoio do PL; mas, ao mesmo tempo, evita ser associado ao bolsonarismo.

Essa postura tem gerado conflitos entre Nunes e figuras mais alinhadas a Bolsonaro. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente, expressou seu descontentamento nas redes sociais, afirmando que a estratégia de "usar o Bozo" está sendo desmascarada.

Negações de Ricardo Nunes

Tudo isso ocorre após Nunes declarar que "não tem proximidade" com Bolsonaro e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além disso, o prefeito tem evitado se comprometer com a escolha de um candidato bolsonarista para a vice-presidência em sua chapa, deixando essa decisão para ser tomada mais próximo das convenções partidárias.

No entanto, Nunes enfatizou que deseja contar com o apoio de Bolsonaro e do PL em sua busca pela reeleição, sem condicionar esse apoio à escolha do vice. Ele ressaltou a necessidade de derrotar a "extrema esquerda".

O PL ainda não definiu sua estratégia para a eleição no Rio de Janeiro, onde concorrerá com o atual prefeito Eduardo Paes (PSD). Os nomes do general Walter Braga Netto (PL), de Doutor Luizinho (PP) e Rodrigo Amorim (PTB) têm sido mencionados como opções contra Paes.

Delação premiada

Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro, propôs um acordo de delação premiada que foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O acordo teve como base as investigações conduzidas no inquérito das milícias digitais. O militar obteve liberdade provisória com a decisão do ministro Alexandre de Moraes.

Além disso, há outras investigações em curso contra Cid, incluindo suspeitas de venda de joias recebidas como presente pelo governo brasileiro. A Polícia Federal (PF) também apurou a tentativa de vender, nos Estados Unidos, presentes recebidos por Bolsonaro enquanto ele era presidente.

Cid estava detido desde maio, após ser alvo de uma operação que investigava um grupo acusado de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde (MS).

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