PF inicia perícia em celulares apreendidos de Bolsonaro e Mauro Cid

Aparelhos foram apreendidos na semana passada durante operação que apura supostas fraudes em cartões de vacinação de Bolsonaro e aliados.

PF inicia perícia em celulares apreendidos de Bolsonaro e Mauro Cid | Reprodução/Reuters
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A perícia nos celulares de Jair Bolsonaro (PL) e do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, que já foi ajudante de ordens e braço direito do ex-presidente, está em andamento após ter sido iniciada por investigadores da Polícia Federal. Os aparelhos telefônicos foram confiscados na semana passada durante uma operação da PF que investiga possíveis fraudes em cartões de vacinação envolvendo o ex-presidente e seus aliados.

Durante a operação, o celular de Bolsonaro foi confiscado em sua residência, localizada em um condomínio no bairro Jardim Botânico em Brasília. Mauro Cid, que já foi assessor de Bolsonaro, foi preso na ação e, além do seu celular, os agentes da PF também apreenderam US$ 35 mil e R$ 16 mil em dinheiro vivo em sua casa no Setor Militar Urbano (SMU), na capital federal.

A Polícia Federal está investigando se Mauro Cid praticou lavagem de dinheiro e avaliando a possibilidade de solicitar a abertura de um inquérito específico para investigar esse possível crime. Na quinta-feira passada (4), o advogado de Cid, Rodrigo Roca, se pronunciou sobre o dinheiro encontrado na casa de seu cliente, afirmando que o dinheiro não foi transportado em mala ou cueca, e sim, é proveniente de trabalho. Roca alegou que é conhecido que todo militar que realiza missões no exterior possui uma conta bancária aberta em seu nome no Banco do Brasil em Miami.

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A Polícia Federal está investigando um grupo suspeito de inserir informações falsas sobre vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. De acordo com as investigações, esse grupo teria falsificado informações nos cartões de vacinação de Jair Bolsonaro, que atualmente é ex-presidente, na filha dele, que atualmente tem 12 anos, no ex-ajudante de ordens Mauro Cid, na esposa dele e na filha do casal.

Essa suposta falsificação teria o objetivo de garantir a entrada de Bolsonaro, familiares e auxiliares próximos nos Estados Unidos, burlando a regra de vacinação obrigatória. Na operação, batizada de Venire, seis pessoas foram presas pela PF:



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