Varejo brasileiro traça plano para competir com asiáticas

Magazine Luiza, Riachuelo e Petz entram na luta contra importações isentas a Shein e Shopee

Varejistas Shein e Shopee | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Diante da atual permissão para que sites estrangeiros tragam mercadorias para o Brasil com isenção de imposto de importação em remessas de até US$ 50, e sem uma clara perspectiva de revisão por parte do governo, varejistas brasileiras estão reagindo e implementando medidas para aumentar sua competitividade.

Uma das estratégias adotadas envolve a importação de mercadorias para o Brasil provenientes de países do Mercosul, principalmente Uruguai e Paraguai, respeitando as leis locais e do bloco econômico, conforme apurado. Outra ação está relacionada à criação de marketplaces que operam como "cross border", importando mercadorias da China por meio do programa governamental Remessa Conforme.

Leia Mais

Magazine Luiza, Riachuelo, Petz e Renner estão entre as redes que estão estudando ou já montando marketplaces com lojistas internacionais, no mesmo formato operado por sites estrangeiros como Shein e Shopee no país.

No que diz respeito às importações do Mercosul, esse processo está em andamento no setor de vestuário, seja pelo aumento dos envios dessas regiões para o Brasil, com a participação de fábricas parceiras ou terceiros nesses países, seja pelo estabelecimento de novos negócios nos países vizinhos.

Apesar de ser uma reação legítima do varejo, há preocupações sobre o impacto no emprego local e negociações envolvendo incentivos comerciais para fabricantes brasileiros produzirem no Paraguai, onde o imposto é de 1% devido à "Lei das Maquilas".

Além disso, algumas redes brasileiras associadas ao IDV estão explorando a criação de plataformas "cross border", buscando informações com parceiros logísticos para estruturar essas iniciativas. Cada empresa terá seu próprio "cross border" e precisará solicitar a adesão ao programa Remessa Conforme, administrado pela Receita Federal, para obter a certificação que libera a isenção do imposto de importação.

Entre as redes que analisam criar marketplaces, Magalu e Riachuelo estão mais avançadas, enquanto a Renner precisa avançar mais em seus sistemas e logística. O grupo Soma, proprietário da Hering, já planeja montar um marketplace no Uruguai.

Essas ações visam tornar as empresas mais competitivas diante da isenção de impostos concedida a empresas estrangeiras, como Shein, Shopee e AliExpress, que já importam mercadorias com isenção de imposto de importação, mas com a cobrança de 17% de ICMS, sendo que a Shein subsidia o ICMS.

Para mais informações, acesse MeioNorte.com



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES