Ielcast: Taco revela desafios enfrentados para consolidar carreira no CS:GO

Agradecendo a receptividade do público piauiense, durante uma entrevista bem descontraída, Taco revelou que o evento superou suas expectativas

João Guimarães durante entrevista a Taco no Nordeste Tech, no CCT | Reprodução
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O Ielcast recebeu, durante o Nordeste Tech, no Centro de Convenções de Teresina, o gamer Epitácio “Taco” de Melo Pessoa Filho, mais conhecido por Taco, bicampeão brasileiro no CS:GO. No podcast, o jogador de Counter-Strike falou sobre o evento, a importância das competições que participou, bem como os desafios enfrentados, como dormir no chão. 

Para quem não conhece, natural de Recife (PE), Taco é um jogador de Counter-Strike: Global Offensive. Ele já jogou pela Luminosity Gaming e SK Gaming, onde conquistou dois títulos de Major, ao lado de Gabriel “Fallen” Toledo e Marcelo “coldzera” David. O jogador também acumula passagens pela Team Liquid e Made In Brazil (MIBR). 

Agradecendo a receptividade do público piauiense, durante uma entrevista bem descontraída, Taco revelou que o evento superou suas expectativas e foi um enorme prazer poder vir, pela primeira vez, a Teresina e ao Nordeste. Inclusive, o jogador disse que, apesar de sua família ser natural de Recife, tem uma prima que mora na capital do Piauí. “Eu nunca tinha vindo aqui, mas uma hora tinha que acontecer”, relatou Taco durante entrevista a João Guimarães, um dos idealizadores do Nordeste Tech.

Reforçando o respaldo que Taco proporcionou ao evento sobre tecnologia, João falou da satisfação de poder conhecê-lo de perto, principalmente por conta da sua experiência com jogos e como pessoa, também por participar de eventos grandiosos como este. “Esperto que o Nordeste Tech tenha vindo para ficar”, diz, confirmando sua presença, também, na segunda edição do evento em 2024.

Taco abriu a entrevista falando um pouco sobre ele, destacando canalizou toda sua energia e força dentro de todos problemas que tinha em algo que acreditava, persistindo e lutando muito para conquistar cada espaço que alcançou dentro do que se propôs a fazer. “Hoje, posso dizer que tenho orgulho do Taco”, resume, referindo-se a sua carreira e afirmando ser um cara guerreiro e batalhador.

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João Guimarães relembrou os desafios e dificuldades enfrentados por ele, no futsal, mas também quando começou no CS:GO. Taco revelou que o primeiro contato que teve com o jogo e se espelhando no irmão e primo, por entender que ali existia algo positivo, além da diversão momentânea. “Uma coisa que eu tenho é dedicação”, frisa.

Acostumado a competir desde cedo, Taco explica que isso vem desde os jogos internos escolares com aquele espírito competitivo. Ele fez uma retrospectiva das equipes que já participou no começo de sua carreira, lembrando de algumas situações que enfrentou até chegar a se firmar como jogador profissional. “Meu nível de exigência é alto”, pondera.

Vale lembrar que, em meados de 2015, o jogador mudou de organização e foi jogar pela Não Tem Como, ao lado de Lincoln “fnx” Lau, Gustavo “SHOOWTiME” Gonçalves, HEN1 e LUCAS1. Pela NTC, o atleta disputou o Golden Chance, torneio nacional da Games Academy. A equipe foi vencedora e conquistou a oportunidade de morar e competir nos EUA, por um ano, pelo time da Games Academy. Assim, Taco passou a jogar internacionalmente.

Taco lembrou de um campeonato (LGX) que participou em São Paulo, mas que mentiu para a mãe dizendo que jogaria futsal em uma cidade perto de Recife. Na época, ele tinha 17 anos, e foi de avião, “mas vendi tudo que tinha em casa para ir, menos o PC”, diz, mencionando que a premiação era R$ 150,00 para cada jogador e ele foi um dos ganhadores. 

Ele revelou que, para participar de vários campeonatos, chegou a dormir no chão. “Em São paulo e Los Angeles, por exemplo”, pondera, acrescentando que hoje em dia o cenário está diferente e costuma ficar hospedado em hotéis 5 estrelas, no Brasil, cheio de gringos e a cidade pintada com o rosto dos jogadores, sem contar a premiação de 1 milhão de dólares.

Taco lembrou de um campeonato nos Estados Unidos, mas antes disso chegou a dormir com amigos  amontoados em um quarto da casa de um dos colegas em São Paulo, já que não tinha condições de custear estadia até viajar para o torneio estrageiro. Ele disse que já fez terapia e quando mudou para o time Team Liquid, em 2018, não sabia quase nada de inglês, mas aos poucos foi se adaptando a nova vida nos Estados Unidos e pediu ajuda dos amigos que o corrigisse nas pronuncias e significados das palavras. 

Para finalizar, João Guimarães perguntou a Taco sobre o futuro e prontamente ele respondeu: “Eu pretendo tomar o meu tempo em relação a ter calma para decidir as coisas e, profissionalmente falando, eu quero ir para um projeto independente que seja em game, que eu acredite e dê o meu máximo”, conclui. 



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