As investigações apontam que o monitoramento ilegal era conduzido por meio da utilização do programa espião First Mile.
Da data que Alexandre Ramagem tomou posse como diretor-geral da Abin até 31 de outubro de 2020, nove servidores acessaram os dados de Tostes Neto
A exoneração de ambos ocorreu apenas em outubro do ano passado, quase um ano após a posse do presidente atual, quando foram presos pela PF
Na época, a PF já havia indicado que a ação da Abin estava interferindo nas investigações sobre o filho 04 do ex-presidente
De acordo com informações obtidas, investigadores da PF consideram a permanência de membros da liderança da agência como "insustentável"
A operação levanta questões sobre o uso indevido de órgãos de inteligência e sua instrumentalização para fins políticos durante o governo Bolsonaro
O senador afirmou que é desafiador dialogar com alguém que utiliza a política para benefícios eleitorais e é incapaz de organizar a oposição
A operação realizada nesta quinta-feira (25) investiga possível monitoramento ilegal pela Abin durante o governo de Jair Bolsonaro.
Esquema ilegal de espionagem da Abin monitorava políticos de oposição e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a PF
Segundo a PF, "no ano de 2021, foi instaurado inquérito policial federal para apurar suposto tráfico de influência perpetrado pelo sr. Renan Bolsonaro
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira e Inteligência (Abin), foi alvo de buscas na manhã desta quinta-feira (25)
Os alvos desse monitoramento irregular eram predominantemente pessoas em oposição ao governo Bolsonaro
A cúpula nacional do MDB discute a possível retirada da pré-candidatura de Otoni de Paula no Rio e apoiar o nome indicado pelo PL de Bolsonaro
Dados sobre as atividades de Ramagem foram fundamentais para a deflagração da Operação Última Milha pela Polícia Federal em 20 de outubro
A quadrilha monitorava servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas, juízes e membros do STF
Moraes é personagem central no noticiário nacional dos últimos anos devido aos inquéritos sob sua responsabilidade que investigam o presidente Jair Bolsonaro
O vídeo desse encontro é uma das evidências do inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF)
Ao deixar o Palácio da Alvorada, Bolsonaro carregava uma papel reproduzindo o print do WhatsApp
Nomeação ocorre após o ministro do STF Alexandre de Moraes barrar a indicação, pelo presidente, de Alexandre Ramagem, amigo dos filhos de Bolsonaro, para chefia da PF.
André Mendonça tomou posse na vaga aberta por Sergio Moro, que deixou o governo acusando o presidente Jair Bolsonaro de interferir politicamente na PF.
O texto atende a uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes
Mendonça era titular da AGU. Ramagem é próximo aos Bolsonaro: ele foi segurança do então candidato na campanha eleitoral.
Para direção da PF, governo decidiu pelo nome de Alexandre Ramagem, diretor da Abin. Oliveira e Ramagem são próximos aos Bolsonaro e já trabalharam para integrantes da família.
Jornal Nacional revelou troca de mensagens entre presidente e ministro, na qual Bolsonaro pede interferência na investigação de deputados aliados. Em outro diálogo, deputada Carla Zambelli sugere ao ex-ministro aceitar demissão de diretor da PF em troca de vaga no STF. Ele recusa.
Exoneração ocorreu 'a pedido', segundo decreto publicado no Diário Oficial da União nesta sexta-feira. Na quinta, Moro havia dito que pediria demissão se troca ocorresse.