Mulher perdoa pai que estuprou filha por ser 'testemunha de Jeová'

Em setembro do ano passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou a absolvição do réu

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Pai foi condenado por estuprar a próprio filha dos 6 aos 12 anos | Divulgação
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Um homem acusado de estuprar a própria filha teria sido perdoado pela mãe da vítima, que disse ser “testemunha de Jeová” e acredita que o ato de perdoar abre o caminho para a salvação.  As informações são do Metrópoles. 

 A vítima morava com o pai em Mogi Guaçu (SP) e teria sido abusada sexualmente pela primeira vez quando tinha apenas 6 anos e seguiu até os 12 anos.

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Em setembro do ano passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou a  absolvição do réu. Ele foi preso em 2019 e, em seguida, condenado a 24 anos de prisão.

A tia da menor relatou que ao ficar saber dos abusos sexuais sofridos pela sobrinha resolver contar para a mãe da menina, a qual afirmou que já sabia do ocorrido. 

“[A tia] contatou sua irmã, genitora da vítima, que respondeu que já sabia dos fatos e chegou a indagar ao réu, oportunidade em que ele teria admitido os atos libidinosos. Mas a mãe resolveu perdoar o acusado, ‘por ser testemunha de Jeová'”, narra o acórdão judicial.

Pai foi condenado por estuprar a próprio filha dos 6 aos 12 anos 

A tia acrescentou que a irmã teria um “amor doentio pelo réu, com grande dependência emocional”, e que poderia estar fechando os olhos aos fatos para não ter que se separar do marido. Foi ela que ajudou a garota a denunciar o pai .

A vítima relatou que o pai a acariciava de forma estranha, manipulava os órgãos genitais e a lambia, até mesmo de madrugada. Geralmente os abusos acontecia, quando os dois ficavam sozinhos na casa.

A menina disse ainda que passou a ter depressão e crise do pânico após os abusos sexuais, além de ter dificuldade em se relacionar com homens e frequentar locais públicos.

Em seu depoimento, a mãe da vítima relatou que nunca soube de nada e alegou também que o homem “sempre tratou bem os filhos, sendo carinhoso com todos ao seu redor, e nunca apresentando comportamentos suspeitos”.

Procurado, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) não respondeu se a mãe da  garota é investiga por omissão, uma vez que o caso está em sigilo.



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